6.1.11

rabiscos e coriscos


EXPLORAÇÃO DE IDEIAS

a) ilustração do conceito




aqui fiz a representação da fragmentação do meu abstracto. começando com formas achatadas que moldadas umas às outras através do seu próprio distanciamento se vão afastando e tornando tão frágeis que racham.





 


esta ilustração já se encontra mais evoluída e mostra um mundo mais abstracto. é a representação da passagem duma rotina aprisionante(escadas com pesos interlaçados) para um abismo desconhecido e que pode causar dor. esta passagem pode ruir a qualquer momento devido à sua fragilidade.







b) formas orgânicas abstractas

ao longo desta exploração de formas procurei sempre aplicar cores contrastantes e que ao mesmo tempo estivessem ligadas à minha ‘paleta de cores abstractas’. 



 









Fig. 1 - interpretei mal o que era para realmente fazer e tornei o meu primeiro desenho muito figurativo(pernas, pés, tesoura).
  







Fig. 2 – o florir de algo novo surge de uma esfera outrora fechada, uma vez aberta deita um líquido roxo que simboliza o respirar de novo. uma fita amarela desliza para fora dando uma alegria ao que antes era triste.
   






Fig. 3 – jogando com as cores fortes e as textura fiz um desenho de equilíbrio onde no topo o novo renasce.














Fig. 4 – as cores frias transmitem alguma tristeza, e aqui represento um medo com pólos que simbolizam consequências diferentes.



 








Fig. 5 – como oposto aqui são as cores quentes que entram em cena. é o entusiasmo pelo novo, pelo desconhecido que pode ser algo radioso, vivo e vermelho, ou algo mais agri-doce, num preto e rosa.













Fig. 6 – apesar de ser um pouco figurativa continua com um toque distorcido e triste. é um bicho de medos.









Fig. 7 – o desconhecido é uma esfera fechada e coberta de ansias amarelas. é frágil e está suspensa por estacas muito finas que se partem e deitam fora todas as amarguras.

  Fig. 8 – uma mão desfigurada vai-se partindo, o braço já se desfez e agora é apenas um conjunto de raízes lisas e agoniantes.







 




c) formas orgânicas abstractas a aguarelas

  








Fig. 1 – um coração bate e jorra rios de sensações. confusas e ecléticas perdem-se num mar de coral negro.
  













Fig. 2 – as formas marinhas, levemente semelhantes a búzios surgiram.
   













Fig. 3 – continuando num ambiente marinho, as formas passam a assemelhar-se a animais.














Fig. 4 – aqui a paleta de cores varia entre azuis, verdes e rosas e amarelos, adoptando formas esguias semelhantes a algas.










Fig. 5 – nos últimos as formas tornam-se novamente semelhantes a peixes e búzios.
 

 




















conclusão: as minhas formas estiveram sempre ligadas a formas marinhas, posso ligar deste modo a profundidade do próprio mar ao desconhecido que ele envolve.
 
 
d) estudos




 

todos estes estudos provêm da tentativa de envolvimento entre o fragmento e o confuso.

no entanto como mais tarde me vim a aperceber e os professores me indicaram a mistura de vários padrões numa só forma torna-se demasiado confuso e a leitura da própria forma é confusa.




















e) desenhos finais dos ensaios






como se pode constatar o mundo marinho continuou a influenciar o meu trabalho. o curioso é que quem notou esta influência nem fui eu. deste modo pode ver-se como a primeira forma à esquerda se assemelha a um coral; a seguinte a uma cavidade numa rocha; outra uma anémona envolta em si mesma, assim como a seguinte uma anémona recolhida, a última assemelha-se a uma pedra com uma alga fina a cobri-la.






 







aqui a primeira peça faz lembrar uma pedra longa e envolta por uma minhoca marinha, a segunda uma rocha vulcânica com uma serpente de água a adorná-la e as seguintes pequenos animais recolhidos em si mesmos.


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