8.1.11

módulo III - design de comunicação - semana 1

Através da selecção de imagens que tinha no meu computador (minhas e alheias) procurei as que se ligassem mais a mim e ao meu conceito.
Deste modo reuni nove fotografias e um desenho a fim de escolher um(a) para a capa da publicação que agrupará todo o meu portefólio com os meus melhores trabalhos.


 
EXPLORAÇÃO DE IDEIAS

a) ilustração da capa

 (berkley illustration em in a fraction of a second.)
  este desenho é uma fugida (surreal) do nosso próprio destino. sonhamo-lo vezes sem conta e despedimo-nos sempre dele como se fosse um amor perdido.

 (ciorania em oh dear it's liana)
esta fotografia é uma representação muito doce da tristeza que nos atraí ao longo de todo o caminho que ainda temos que percorrer.

 (porta de ferro em madrid)
  esta fotografia é uma sujidade fria e estranhada que se entrelaça num tronco de divagações.
 
 (instalação de vídeo no Louvre, Paris)

sendo um fotograma de um filme, aqui o artista plástico está sentado na neve gélida no meio do nada que o isola da realidade. a sua extravagância contrasta com a simplicidade de uma confissão poética.


 (manta no meu quarto)
as rugas, as sombras escuras abismáticas puxam para um vazio.

(fotografia em  in a fraction of a second.)

 o nevoeiro é uma ‘ceguez muda’, no entanto aqui o barulho será quase visual numa figura humana desfocada a fugir da água pesada, a consciência.



 (rossi no corredor para o meu quarto)
o gato preto é um símbolo do mistério e do destino. aqui el(a) apanha sol numa manhâ fria. o contraste do pinho cor-de-mel com a sua negridão sulcada de cinzentos é como uma pausa no tempo.

estes olhos perturbadoramente fixos são uma simbologia do fado. o cruzar das mãos é como um selo. já não há saída.

 (graffiti numa rua de Paris)
  aqui a amargura, a tristeza da chuva e da solidão, representada pelo gato e pela própria  figura negra são interrompidas pelo vermelho vivo de um chapéu. é uma separação entre o real e o sonho.
 
 (o meu irmão numa das muitas viagens de carro à Guarda)
a figura inocente de uma criança encontra-se distorcida como num sonho onde as luzes e o escuro interferem entre si.

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