20.5.11

módulo VI - têxteis - projecto - aula 1 - dia 20 de Maio de 2011

SUMÁRIO:
1. entrega e explicação das folhas da escolha de curso
2. explicação do módulo de têxteis
3. exploração de ideias


1. entrega e explicação das folhas da escolha de curso
Colocam-se os números 1 e 2 conforme  a nossa escolha pois caso não entremos no curso desejado Entramos na nossa segunda escolha.

Explicação das seguintes disciplinas:

GESTÃO DAS ARTES - é uma forma de compreendermos melhor a gestão de uma galeria, instalações artísticas, exposições, etc.

TEORIA DO DESIGN - é essencialmente sobre a evolução história do Design

FÍSICA E QUÍMICA APLICADAS - varia conforme o curso e não recorre muito à matemática.



2. explicação do módulo de têxteis
O Desafio e o conceito mantém-se.
Os Referenciais continuam a ser explorados tanto na forma de imagem como de texto, porém na forma de imagem pode tanto surgir como fotografia ou desenho embora este último seja mais desejável.
A Pesquisa mantém a variante de imagem e texto tendo a nova condicionante do desenho ou fotografia no caso da imagem, sendo mais uma vez este o mais desejável.

As três propostas colocadas são:
  • INTERVENÇÃO TÊXTIL NO DIÁRIO DE PROJECTO - exploração de ideias tem que ter entre 10 a 15 propostas; a selecção de uma ideia; desenvolvimento da ideia poderá ser possível.
  • OBJECTO TRIDIMENSIONAL - exploração de ideias tem que ter também entre 10 a 15 propostas gráficas; selecção e desenvolvimento de uma ideia.
  • APLICAÇÃO MISTA STENCIO/TÊXTIL - exploração de ideias tem que ter novamente entre 10 a 15 propostas gráficas e uma selecção e desenvolvimento de uma ideia.


3. exploração de ideias
Quero explorar a proposta do objecto tridimensional e a intervenção têxtil no diário de projecto.
Nesta aula comecei por explorar o meu conceito partindo de dois objectos: uma bota e uma garrafa de vidro.


a bota é uma metáfora, pelo menos para mim, para um início. é uma base, uma protecção que vem de baixo, do antes. pode não ser um iníciar feliz, pode estar sujo, amachocado e revivido na minha cabeça vezes sem conta. porém só me solto dele quando vou deixando novos pensamentos, novos eus fugir, rasgar essa placenta e procurar algo mais para além de algo que protege mas que não é real.


a garrafa é outra metáfora. é um símbolo de viagem. é a viagem da minha vida. tem um rumo desconhecido para mim, mesmo que para outros possa ser óbvio. a garrafa é transparente; é aparentemente robusta e transparente mas quebra-se com a maior facilidade e os cacos são turvos.
linhas, fios, pedaços de mim flutuam em água suja dentro duma máscara que parece completamente transparente.

quando virei a folha do desenho anterior achei este lado escondido, ignorante e mais interessante por não ter sido pensado sequer. ganha quase a forma de um músculo (que não é o coração) cheio de veias, cheio de vida, de espessura.
assim, continuei a coser para dar forma à vida por detrás do papel, por detrás da máscara.

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