27.5.11

módulo VI - têxteis - projecto - aula 2 - dia 27 de Maio de 2011

SUMÁRIO:
1. avaliação dos portefólios analógicos, diários de projecto e nota de design de produto
2. exploração de ideias



1. avaliação dos portefólios analógicos, diários de projecto e nota de design de produto
Foram devolvidos após a sua avaliação os portefólios analógicos. Tendo como principais erros o esquecimento da cotação do método europeu à escala real e do espaçamento entre os quadrados, enquanto que esta avaliação foi feita pelo Professor Luís Conde, a Professora Ana Gonçalves esteve a avaliar, um a um, os diários de Projecto dos alunos todos.
No final foram-nos ditas as nossas avaliações finais do módulo de Design de Produto. Estarei entre o 18 e o 20.



2. exploração de ideias
Continuando a explorar ideias para a intervenção têxteis fiz os seguintes desenhos:

 cobrir a garrafa com cera derretida de diferentes cores com simbolismos relacionados com o meu conceito
com uma intervenção em tecido de diferentes texturas e jogando o embate das cores frias com as cores quentes enverti a garrafa fazendo um jogo de equílibrio. INCOMPLETO

24.5.11

módulo VI - têxteis - tecnologia - aula 2 - dia 24 de Maio de 2011

SUMÁRIO:
1. conversa individual com o Professor
2. exploração de ideias

1. conversa individual com o Professor
Dividindo-se a turma em duas metades, doze alunos ficaram com o Professor e os outros doze com a Professora. Um a um, a Professora (que ficou com os alundos do 12 ao 24) falou connosco perguntando pelo nosso conceito e pela forma como estávamos a pensar em traduzi-lo para uma forma plástica e têxtil, corringo certos pontos, esclarecendo outros e ainda sugerindo materiais.

2. exploração de ideias
Tendo já começado a explorar a ideia de deformar uma garrafa de vidro e transformá-la em algo téxtil, mas em apenas grafismos. Nesta aula comecei por exprimentar texturas como: lãs, linhas de algodão e de seda, papel celofan, papel prata, malha metálica, enchimentos de espuma...


 lãs e linhas de materiais diferentes dentro da garrafa.

papel celofan utilizado na cobertura da garrafa

 malha metálica maleável


 técnica de stich na malha metálica

 experiência moldada no topo da boca da garrafa. prata sobre enchimento, malha metálica e cola celulósica



No fim da aula apenas que me contentei com o papel celofan sobre a superfície vídrea com várias linhas de diferentes materiais lá dentro em tons quentes(vermelhos, laranjas) e tons frios(azuis, roxos).


22.5.11

módulo VI - têxteis - semana 2

Explorei em casa uma intervenção sobre o diário de projecto:

feito em papel do tipo vegetal opaco cinzento, prata, celofan e tinta bordeaux.
representação plástica do passado.


tendo já uma ideia definida e desenvolvida comecei a realização objecto com intervenção de malha metálica deformada colada e estabilizada com cera derretida.

20.5.11

módulo VI - têxteis - projecto - aula 1 - dia 20 de Maio de 2011

SUMÁRIO:
1. entrega e explicação das folhas da escolha de curso
2. explicação do módulo de têxteis
3. exploração de ideias


1. entrega e explicação das folhas da escolha de curso
Colocam-se os números 1 e 2 conforme  a nossa escolha pois caso não entremos no curso desejado Entramos na nossa segunda escolha.

Explicação das seguintes disciplinas:

GESTÃO DAS ARTES - é uma forma de compreendermos melhor a gestão de uma galeria, instalações artísticas, exposições, etc.

TEORIA DO DESIGN - é essencialmente sobre a evolução história do Design

FÍSICA E QUÍMICA APLICADAS - varia conforme o curso e não recorre muito à matemática.



2. explicação do módulo de têxteis
O Desafio e o conceito mantém-se.
Os Referenciais continuam a ser explorados tanto na forma de imagem como de texto, porém na forma de imagem pode tanto surgir como fotografia ou desenho embora este último seja mais desejável.
A Pesquisa mantém a variante de imagem e texto tendo a nova condicionante do desenho ou fotografia no caso da imagem, sendo mais uma vez este o mais desejável.

As três propostas colocadas são:
  • INTERVENÇÃO TÊXTIL NO DIÁRIO DE PROJECTO - exploração de ideias tem que ter entre 10 a 15 propostas; a selecção de uma ideia; desenvolvimento da ideia poderá ser possível.
  • OBJECTO TRIDIMENSIONAL - exploração de ideias tem que ter também entre 10 a 15 propostas gráficas; selecção e desenvolvimento de uma ideia.
  • APLICAÇÃO MISTA STENCIO/TÊXTIL - exploração de ideias tem que ter novamente entre 10 a 15 propostas gráficas e uma selecção e desenvolvimento de uma ideia.


3. exploração de ideias
Quero explorar a proposta do objecto tridimensional e a intervenção têxtil no diário de projecto.
Nesta aula comecei por explorar o meu conceito partindo de dois objectos: uma bota e uma garrafa de vidro.


a bota é uma metáfora, pelo menos para mim, para um início. é uma base, uma protecção que vem de baixo, do antes. pode não ser um iníciar feliz, pode estar sujo, amachocado e revivido na minha cabeça vezes sem conta. porém só me solto dele quando vou deixando novos pensamentos, novos eus fugir, rasgar essa placenta e procurar algo mais para além de algo que protege mas que não é real.


a garrafa é outra metáfora. é um símbolo de viagem. é a viagem da minha vida. tem um rumo desconhecido para mim, mesmo que para outros possa ser óbvio. a garrafa é transparente; é aparentemente robusta e transparente mas quebra-se com a maior facilidade e os cacos são turvos.
linhas, fios, pedaços de mim flutuam em água suja dentro duma máscara que parece completamente transparente.

quando virei a folha do desenho anterior achei este lado escondido, ignorante e mais interessante por não ter sido pensado sequer. ganha quase a forma de um músculo (que não é o coração) cheio de veias, cheio de vida, de espessura.
assim, continuei a coser para dar forma à vida por detrás do papel, por detrás da máscara.

17.5.11

módulo VI - têxteis - tecnologia - aula 1 - dia 17 de Maio de 2011

SUMÁRIO:
1. conversa com os alunos
2. sensibilização à tecnologia
3. propostas de trabalho
4. pesquisa

1. conversa com os alunos
Numa primeira parte da aula os Professores procuraram ficar a conhecer alguns pontos dos alunos como o curso que desejam seguir, as notas a projecto, o porquê da nossa escolha, a que é que chamávamos de "têxteis", se tinhamos evoluído desde Setembro.


2. sensibilização à tecnologia
No segunda parte da aula fomos para uma outra sala, desta vez teórica, onde os professores explicaram-nos o plano das aulas e trabalhos feitos por outros artistas e alunos.
Foi explicado como o curso de produção artística permite ao aluno dominar o vocabulário base da expressão plástica.

Planeamento das aulas:
  1. Cultura têxtil
  2. Visita de estudo (não podemos realizar este segundo ponto devido à brevidade do período)
  3. Materiais, técnicas, equipamentos (manipulação e reutilização de materiais convencionais e não convencionais)
  4. Explorar qualidades formais, plásticas e expressivas dos materiais e técnicas
  5. Experimentação e desenvolvimento. Identificação dos materiais e das técnicas. Elaboração de fichas técnicas
  6. Apresentação e avaliação
As técnicas apresentadas foram a aplicação, o recorte, a colagem, a sobreposição, o franzir, o revestimento, o pespontar, o stich, o pontear, o bordar, o engomar, o tingir e o reservar.
Foram-nos mostrados vários exemplos destas técnicas em powerpoint.


3. propostas de trabalho 
Foram-nos feitas três propostas de trabalho:
  1. apropriação plástica de um objecto simbólico/ intervenção plástica sobre a sua função original, podendo ficar deformado. tem que caber numa concha feita por duas mãos.
  2. trabalho de intervenção sobre o diário de projecto através da tecelagem, estampagem ou mesmo técnicas mistas(recorte, desfio, etc) tendo uma base exprimental.
  3. estampagem com stencio
Tendo que se ter pelo menos 10 propostas de exploração de ideias, fotografias do processo e uma ficha técnica que inclui os materiais e técnicas precisamente. Todas estas propostas podem ter uma componente de performance

Na segunda aula de tecnologia  temos de levar uma proposta já preparada e os seguintes materiais:
  • agulha
  • linhas
  • tesoura
  • x-acto
  • agrafador
  • furador
  • cola celulósica
  • objecto alvo de intervenção
  • tecidos
  • diário de projecto.
 
 
 
4. pesquisa
Como pesquisa deveremos incluir artistas e obras de carácter têxtil como por exemplo:
  • Louise Bourgeois
  • Rosemary Trockel
  • Christo
  • Jeanne-Clot
  • Maria Lai
  • Alexander McQueen
 

15.5.11

13.5.11

módulo V - design de produto - projecto - aula 3 - 13 de Maio de 2011

SUMÁRIO:
1. actualização sobre o portefólio e entrega de trabalhos
2. continuação da planificação dos sólidos
3. realização dos referenciais e da pesquisa


1. actualização sobre o portefólio e entrega de trabalhos
Sendo esta a última aula de design de produto na próxima aula de projecto será a entrega de portefólios (analógico e digital) juntamento com os sólidos, estes deverão ser entregues dentro de um saquinho de plástico com a respectiva identificação. 
Visto que as avaliações da tecnologia já foram feitas a próxima aula será de Téxteis e deveremos levar uma tesoura, fita-cola, cola celulósica e o diário de projecto.
Foi reforçado o facto de ser obrigatória a inserção do conteúdo do portefólio analógico no digital e a importância do relatório de execução.


2. continuação da planificação dos sólidos
A maior parte dos alunos continuou a construção do cubo em cartolina e com o auxílio das planificações experimentais.
A Professora Ana Gonçalves alertou que os alunos mais adiantados no trabalho poderiam fazer a exploração gráfica do cubo.


3. realização dos referenciais e da pesquisa
Os alunos  já mais adiantados começaram ou continuaram a fazer ou a pesquisa ou os referenciais a utilizar na exploração do conceito.
Eu comecei a fazer os referenciais:



O graffiti, as paredes degradadas são uma parte esquecida da cidade.
a intervenção plástica de alguém numa de modo irónico e só é uma forma de pintar sobre o velhoe dorido uma camada de alegria e expressividade como faço no meu conceito.




é na escuridão que cai sobre mim um feixe de luz.
mesmo que a minha cabeça esteja numa confusão essa luz aquece-me por instantes.




procuro defender-me de mim e do mundo.
a dor tornou-se um escudo para mais dor.
assim, recolho-me em mim mesma ignorando o meu eu exterior.




estou como que perdida na imensidão do oceano escuro.
tomando uma atitude surreal de me esconder por debaixo de mais e mais camadas coloco-me na ponta da prancha para o desconhecido, para o futuro.
e bebo leite. relembro o passado em roupas que nem são minhas num corpo que não identifico como meu sequer.




apesar de me esforçar para ser o mais opaca possível para os outros apenas entro num plano de ambiguidade interior. fico no limbo do ser(preto) e do não ser(cinzento) e vou perdendo a noção de espaço e corpo.




numa carta de mim para mim é como se visse apenas uma parte de mim.
o passado: a fragilidade dos pés, a base e o presente: as pernas e braços que uso para me arrastar pelas ruas até à exaustão.
e isso torna-se um reflexo. nunca saberei dos meus pulmões, do meu estômago, do meu coração, cara e alma.
no meio do meio natural (não)vejo nada senão o reflexo de uma parte de mim.




sou feita de máscaras de cor ou não-cor.
encontro-me a meio do que sou, não chegando a ser mas também não chegando a não ser.




posso ver as cicatrizes e a Saudade como uma pessoa.
como uma figura criada na minha imaginação à qual me agarre para não esquecer o que no fundo quero esquecer.




coloco sobre mim um véu. o meu maior medo.
de tão transparente me veêm. fico desprotegida, recorro a máscaras.

10.5.11

módulo V - design de produto - tecnologia - aula 3 - 10 de Maio de 2011

SUMÁRIO:
1. realização das planificações de cada sólido
2. realização do cubo


1. realização das planificações de cada sólido
Antes de começar a fazer-se o cubo inteiro fizemos em folhas quadriculadas e com medidas reduzidas para metade cada sólido colocando as abas nos sítios certos e assim fazendo um treino para o exercício seguinte:








2. realização do cubo
Após ter feito as pequenas planificações comecei a fazer os sólidos já à escala real e numa cartolina negra, escolhida especificamente para representar o meu conceito. O negro é uma não-cor, uma não-máscara, tornando-se assim uma coisa incerta, pois o ponto é que é realmente uma máscara ou não é ambíguo.





sólido 1



sólido 2




sólido 3



sólido 4


Juntando-os todos consegui a complexidade e disformidade que procurava ligar ao meu conceito com um cubo negro. uma caixa de memórias opaca e fechada.



9.5.11

módulo V - design de produto - semana 3

PESQUISA
a) Função Práctica

Perspectiva evolutiva do calçado






O advento da sandália de bico levantado no Egito no segundo milênio a.C. é, provavelmente, uma influência Hitita. Foi o precursor da poulaine, ou sapato pontiagudo, uma moda excêntrica medieval introduzida na Europa do leste pelas cruzadas.


“The Art of the Shoe” de Marie-Josephè Bossan 








Modelo excêntrico, com origem provável na Turquia com a qual a República de Veneza mantinha relações comerciais era utilizado pelas damas elegantes da República, no século XVI, causou grande sensação por toda a Europa.


Tratava-se de sapatos com uma plataforma altíssima, de madeira ou cortiça, forradas a tecido ou a couro, enriquecidos com pedrarias e adornos feitos com fio de ouro. A altura das plataformas chegou a ter 52 cm.


Devido à sua altura, as damas necessitavam de duas criadas (ou criados), onde se apoiar para poderem caminhar com relativa segurança.Os chapins eram utilizados pelas pessoas da alta sociedade, e a sua função era proteger os pés das águas sujas das ruas, assim como, para elevar a sua figura.










truncado e adaptado do artigo de Jorge Ribeiro no Jornal Labour








Novos materiais, técnicas e tecidos entram na produção, que passa a ser sectorizada entre design, modelagem, confecção, distribuição, entre outros sectores. A explosão da moda entre o público médio, a partir dos anos 80, possibilitou o aumento do número de pessoas que passaram a consumir calçados de grife, tanto os mais simples quanto aqueles assinados por grandes estilistas, tratando-se de verdadeiros artigos de luxo.










excerto de artigo anónimo no site “nuffic neso brazil”








Durante o dia os calçados mais utilizados eram as botas, já à noite os modelos eram mais diversificados. Estes recebiam adornos frenquentes como aplicações, bordados com fios metálicos, pedras e outros.


As botas destinadas ao uso noturno, bem como as das crianças, eram confeccionadas de materiais macios como cetim, além de fitas, tiras e carreiras de botões que embelezavam as canelas.










truncado e adaptado do artigo de Fábio Espíndula




 

Neste momento aumenta bastante a variedade de materiais utilizados na confecção dos calçados, inclusive couros misturados com telas coloridas ou gabardine para formas e aspecto de tons harmonizados, alguns couros foram invertidos para formar camurças e suedes, os enfeites ficavam a cargo de fivelas removíveis em aço, filigree prateados, diamante e marcasite.










truncado e adaptado do artigo de Fábio Espíndula








Popularizado por Audrey Hepburn (1929-1993), começou a surgir a meio do século XX como forma das jovens raparigas usarem saltos pequenos sem que parecem indecentes.








O solado plataforma pode ser interiço e totalmente plano ou interiço e levemente arqueado no meio. Pode, ainda, ser formado por um salto e um soldo espesso que acompanha todo o arco do pé e termina na frente do calçado. Já outra versão, conhecida por meia-pata, é composta por um grande salto, sola com espessura normal na altura do arco do pé e parte frontal mais alta.


Nos anos 70. O solado plataforma já foi fabricado em cortiça aparente ou em madeira e já foi revestido por fios naturais, veludo, seda, plástico e couro.










truncado e adaptado de artigo anónimo retirado do Yahoo!








O stiletto surgiu no mundo da moda lá pelos anos de 1950. O conceito é simples: uma estrutura longa e delgada de plástico com um espigão de metal no seu interior, tal como um pilar ou coluna para suportar o peso da mulher. Nos anos de 1960, a popularidade do salto stiletto diminuiu por conta das botas de meio salto. Contudo, o modelo voltaria a surgir no final dos anos 70 e tem apreciadores até hoje.










truncado e adaptado do artigo do site Salto 15








Os calçado desportivo foi então introduzido no mercado com uma proposta inovadora: solado de borracha (até então os solados eram em couro), criando assim uma nova abordagem para o calçado, tornando-o atlético, maleável e confortável.










truncado e adaptado do artigo do blogue Mundo das Marcas






Com o evoluir das tecnologias o luxo tornou-se até aos nossos dias cada vez mais acessível e desejável. Porém ainda há mesmo calçado com tamanha complexidade e extravagância que o seu uso no quotidiano seria praticamente impossível tornando assim determinados sapatos somente obras de arte.